terça-feira, 11 de março de 2008

Especiarias I

Definição
O termo
especiaria, a partir dos séculos XIV e XV na Europa, passou a designar diversos produtos de origem vegetal (flor, fruto, semente, casca, caule, raiz), de aroma e/ou sabor acentuados. Isso se deve à presença de óleos essenciais.
Além de utilizadas na culinária, com fins de tempero e de conservação de alimentos, as especiarias eram utilizadas ainda na preparação de óleos, unguentos, cosméticos, incensos e medicamentos.


História
Embora cada região do planeta possua as próprias especiarias, na Europa, a partir das Cruzadas, desenvolveu-se o consumo das variedades oriundas das regiões tropicais, oferecidas pelo mundo islâmico. Para atender a essa demanda, ampliou-se o comércio entre o Ocidente e o Oriente, através de várias rotas – terrestres e marítimas – que uniam não apenas a Europa internamente, a China (rota da Seda) e as Índias (rota das especiarias).
A dinâmica dessas rotas variou ao sabor das guerras e conflitos ao longo dos séculos. A partir da criação do Império Mongol o comércio entre a Europa e o Oriente conheceu um período de prosperidade. Quando os turcos conquistaram Constantinopla (1453), os mercadores cristãos assistiram impotentes ao bloqueio das suas principais rotas comerciais.
Na tentativa de uma solução para contornar o problema, Portugal, seguido pela Espanha, organizaram expedições para a exploração de rotas alternativas (um caminho marítimo) para o Oriente. O projecto português previa um ciclo oriental, contornando a África, enquanto que o projecto espanhol apostou no ciclo ocidental, que culminou no descobrimento acidental da América.


Algumas das mais conhecidas:

- Açafrão
- Açafrão-da-terra
- Canela
- Cânfora
- Cássia de Java
- Cravo-da-índia
- Caril
- Coentros
- Cominhos
- Gengibre
- Incenso de olíbano
- Noz-moscada
- Pimenta
- Paprika

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